1. |
Auto combustão
06:03
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Como gasolina
Estou sempre prestes a queimar
Toda essa angustia
Que carrego dentro do peito
Embebe meus sentidos
Torna inflamável minhas palavras
Assim como a fogueira
Oxigênio me faz pra sempre queimar
Efeito pavio
Meu ódio consome meu corpo
Está sendo difícil
Controlar toda essa volatilidade
Que o fogo seja a cura
Pro que carrego dentro do peito
Que o fogo seja a cura
E livre a terra de todo o mal
AHHHHHHH
Queime!
Deixe queimar
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2. |
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Quem vê de longe,
acha que é festa,
Mas na verdade são
procissões embriagadas
Indo pra morte.
Da colonização,
Aos dias de hoje é
a arma mais eficaz
Te aprisiona
Pacífico e cego
O álcool nas veias
Extingue a coragem
De revidar ao carrasco
De se levantar
De olhar sobriamente
E quebrar as correntes
Sabe o que cresce aqui?
Nossos vícios,
Gerações alcoolizadas,
Famílias destruídas,
Mulheres agredidas,
A conta lá no bar,
E a porra do cemitério…
E a porra do cemitério…
"Dränk, dina sorger, dränk morgondagen! Dränk, dina sorger. Dränk, framtiden"
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3. |
Vingança dos esfomeados
07:52
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Alimentados somente com sonhos e ódio
Pratos vazios, exemplo de dominação
Soberana é a fome de cada dia e o estômago colado nas costas
Inanição, subnutrição a morte vem de dentro
Enquanto a linha de frente de esfomeados aumenta
Regência da catástrofe é caneta que entrega as terras
A latifúndios envenenados e pastos de destruição
Mas sou o arauto das mas noticias e trago as boas novas
O prato do dia é seu sangue derramado
Por nossas próprias mãos, retrogosto do desespero
Saqueando e tomando de assalto o que sempre lhe foi de direito
A sinfonia dos esfomeados, avalanche de destruição
Não vou me render a fome
O ronco da fome agora soa como o mais alto trovão
Não vou me render a fome
Materializado em uma onda enraivecida uma avalanche humana de destruição
Não vou me render a fome
Sua estratégia saiu pela culatra, a fome é o motivo da ira da nação
Não vou me render a fome
A luta é um reflexo vital mais forte que fraqueza por inanição
A mais precisa justiça, feita por nossas mãos
O fim do domínio da terra, divisão igual da equação
Mas se não entende o perigo iminente, trago uma foice nas mãos
A vingança dos esfomeados é a dieta da libertação
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