1. |
Colapso
02:27
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Colapso
Quantos mais sinais vão querer
Pra provar que essa porra vai desmoronar
Não ha vacina pra você
Nao ha salvação pra orar
Há muito o mundo vem dando
Sinais de nosso fim iminente
Será que sou louco e imagino
Que a terra ultrapassou o excedente
Do virus crônico humano
Lucros e destruição
Merecem a resposta do universo
Que será a total extinção
Talvez assim essa terra volte a livre respirar
Sem o cancer antropofágico
Chamado por nos de lucrar
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2. |
Noite
04:18
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Noite
Noite,
Caia logo e me arraste
Pro mundo da solidão
O lapso incandescente
De sumir no breu da ilusão
Queimando minhas pegadas
E tudo que existiu em mim
Numa trilha apagada pela memória
Apenas sigo uma direção
Esquecer essa sociedade,
Procuro minha exclusão
Não um canto habitável,
Nem de submissão
Sem ter de mais uma vez
Me socializar
Noite, Leva logo esse teu filho exilado
Em seus cânticos de derrota
E revolta incurável
Traga a tempestade
Que levará
A ganancia e ódio dos homens
Pra que nunca mais
amanheça Um dia
Em que eu possa respirar
Sabendo de gente que morre pra se libertar
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3. |
Síndrome do Impostor
04:38
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Síndrome do Impostor
Quem é que eu sou quando estou
Dentro da minha cabeça
Reflexo de outro impostor
No espelho que reflete a besta
A cópia de um reles mentor
Ou a soma de todos os medos?
De falhar perante o todo
Ou tropeçar cegamente em meus erros?
Impostor forjado na disputa
De provar quem sou pra mim mesmo
Em cada cópia que fiz
Moldei uma face com meus dedos
Agrado os sentimentos em ti
Odeio todo dia a mim mesmo
Quais frutos plantei nesse solo?
E quais vou colher la na frente?
Os que dizem pra eu semear
Ou o que satisfaz meu desejo?
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4. |
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Meu corpo que cai do oitavo andar
Sentado no parapeito,
Então, o que restou?
Verbos e estrofes na cabeça
Varias teses de Rousseau
O amargo do café sobre a mesa
Mil folhas escritas com planos
Que formam um degrau de sentenças
Não sou o que foi pretendido
Reflexo de toda minha descrença
O incomodo cadáver estendido
Pular e acabar com essa porra
Mil cacos de mim e vela acesa
Das coisas que fiz e ninguém usou
Além das minhas falsas incertezas
Que enchi o peito pra gritar
E só ofuscar minha demencia
Labuta sentada não vale nada
Sequer o tempo e a descrença
Ao menos meus pedaços no chão
Lhe farão vomitar sobre a mesa
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