Sentado no parapeito,
Então, o que restou?
Verbos e estrofes na cabeça
Varias teses de Rousseau
O amargo do café sobre a mesa
Mil folhas escritas com planos
Que formam um degrau de sentenças
Não sou o que foi pretendido
Reflexo de toda minha descrença
O incomodo cadáver estendido
Pular e acabar com essa porra
Mil cacos de mim e vela acesa
Das coisas que fiz e ninguém usou
Além das minhas falsas incertezas
Que enchi o peito pra gritar
E só ofuscar minha demencia
Labuta sentada não vale nada
Sequer o tempo e a descrença
Ao menos meus pedaços no chão
Lhe farão vomitar sobre a mesa
supported by 60 fans who also own “Meu corpo que cai do oitavo andar”
On ne frappe pas un homme à terre : c'est ce que dit la règle mais NONE a déjà prouvé qu'il ne les suivait pas et si son album éponyme retirait toute perspective de béatitude spirituelle, Life has gone on long enough, son deuxième opus, nous interdit l'accès au bonheur terrestre. La vie n'a aucune substance et la production plus distante le confirme. Le DSBM s'empare de textures sonores blues, mettant en relief une dépression urbaine. Les cris partent en fumées : ne restent que les pleurs... Jordan Vauvert